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Ásanas, com ênfase em Flexibilidade

“O vento não quebra uma árvore que se dobra.” (Provérbio Africano)



Os Ásanas, técnicas corporais do Yoga, são posturas psicofísicas, que trabalham conjuntamente aspectos do nosso corpo e mente. Na prática de flexibilidade, observamos que esta é uma qualidade a ser desenvolvida não apenas no aspecto físico, mas também mental.


Os mesmos princípios que podemos utilizar para o trabalho de flexibilidade em nosso corpo físico, podem ser aplicados em diversas situações de tensão ou dificuldade em nosso cotidiano. Para trabalharmos a nossa flexibilidade, sugerimos a observação de três pontos:

1. Ponto de Partida: este seria o local em que estamos em termos corporais e também psicológicos. Parte da nossa capacidade de auto-observação e conhecimento de limites, características e dificuldades. Através da definição deste ponto, compreendemos os nossos mecanismos internos e comportamentos. Saber onde estamos nos fornece um espaço de flexibilidade para chegarmos a outros lugares e buscarmos uma transformação gradativa. 2. Receptividade (aceitação): esta é uma postura que precisamos assumir com relação às descobertas que fazemos com a definição do Ponto de Partida. Compreender e saber lidar com os nossos limites, características e dificuldades de forma flexível fará que o nosso processo de evolução ocorra de forma saudável. Aceitar a nós mesmos é o primeiro passo. Aceitar as situações decorrentes da vida, sobre a qual não temos controle, é um segundo passo do trabalho de flexibilidade interior. Podemos exercitar isto de diversas formas. Fazer perguntas sob uma perspectiva positiva diante de situações difíceis ou desagradáveis permitirá um novo olhar e provavelmente soluções práticas positivas para a questão. Se ao invés de resistirmos ao fato que não nos agrada, pensarmos em “O que podemos fazer a partir disto? ou “Em como posso melhorar esta situação?” já abrirá espaço para uma atitude mais consciente diante da realidade. Quando você se sente incapaz de fazer ou resolver algo, você provavelmente está sendo inflexível; basta abrir espaço para as possibilidades, que irá encontrar uma solução para o momento. 3. Vivendo o Processo (Não-Resistência): Após conhecermos o nosso Ponto de Partida e nos tornar flexíveis diante dele e das situações que acontecerão, precisamos nos observar durante o processo de resolução das situações ou transformação dos nossos limites. É preciso pensar que este é um processo de ação gradativa e continuada, que requer vigilância constante. Cada dia é um degrau nesta escala evolutiva e, portanto, uma oportunidade de seguirmos ao nosso objetivo. Embora pareça um contrassenso, muitas vezes oferecemos resistência física e mental durante o nosso processo de conquista e realização de desejos. Durante os ásanas de alongamento, sempre temos uma força contraria muscular impedindo que nosso corpo vá a diante. Esta força pode partir de uma limitação física, mas muitas vezes também é reforçada pelo medo de se machucar ou pela resistência de sentir o desconforto natural da posição. Mesmo sabendo que ter certa cautela é benéfico, ela não pode nos impedir de seguir adiante. Uma forma de perceber a nossa resistência diante de algumas situações está na observação de sentimentos como apatia, impaciência e revolta. Estes sentimentos podem ser refletidos em nosso corpo como uma tensão muscular, indisposição ou baixa imunidade, por exemplo.


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